A carregar agora
×

Maçonaria e Solstício de Verão: A Luz que Inspira a Transformação

RLD.Maçonaria_Solstício

O Solstício de Verão marca o momento em que o Sol atinge o ponto mais alto no céu ao meio-dia. É o dia mais longo do ano, onde a luz domina a escuridão. Mas para além do seu carácter astronómico, esta data carrega um profundo significado simbólico, espiritual e iniciático que tem atravessado culturas e civilizações ao longo da História.

Entre os antigos egípcios, era o prenúncio da subida do Nilo. Para os celtas, um momento de celebração da abundância da Terra. E para os Maçons, continua a ser um dos momentos mais importantes do seu calendário simbólico, evocando o auge da Luz — interior, moral e espiritual.

A Maçonaria e o Ciclo Solar: Luz, Transformação e Consciência

Na Tradição Maçónica, os dois Solstícios – de Verão e de Inverno – são celebrados como momentos chave no ciclo da Luz. Representam o movimento da alma humana entre a introspeção e a expansão, entre o recolhimento e a exteriorização. No Solstício de Verão, celebramos o zénite da Luz, a realização, a maturidade, a generosidade.

Estas celebrações não são meros rituais formais. São momentos de profunda reflexão, alinhando o calendário simbólico do Maçon com o ritmo do cosmos e do espírito. A Maçonaria propõe, assim, uma espiritualidade viva, sintonizada com os grandes ciclos naturais.

Num tempo marcado por incertezas, divisões e esgotamento, o Solstício de Verão é um apelo à reconexão com o essencial: com o que somos, com o que fazemos, com o que escolhemos iluminar. Para um Maçon, é um tempo de balanço e de partilha — uma oportunidade para renovar o compromisso com o bem comum e com o crescimento interior.

A Luz no seu auge recorda-nos que a sabedoria não deve ser escondida, mas sim usada com discernimento. É o tempo da maturidade. Do exercício consciente da liberdade. Do contributo efetivo para uma sociedade mais justa, mais livre e mais fraterna.

Inspirados em Jung e no simbolismo, podíamos dizer:

O Solstício de Verão lembra-nos que a verdadeira Luz não se impõe — revela. Não domina — transforma. Não brilha para si — mas para dar vida.

Publicar comentário

Não é permitido copiar esta página.